sexta-feira, 1 de novembro de 2013

FOZ DO IGUAÇU

Em agosto fui em um fim de semana com o marido pra Foz do Iguaçu, destino que sempre quis visitar, mas nunca rolava, fosse por falta de tempo/grana, fosse pra fazer outra viagem.
Chegamos na sexta-feira de madrugada e fomos embora na segunda-feira bem cedinho, ainda em tempo de ir para o trabalho!
Adorei a cidade e adorei mais ainda poder visitar (mesmo que rapidamente) outros dois países, Argentina e Paraguai. Achei muito interessante e notório como as diferenças são bem marcadas ao cruzar a fronteira (cultura, costumes, gastronomia, etc), pessoas tão próximas e tão diferentes.
Ficamos no Hotel Cascata das Pedras (Avenida das Cataratas, 1487 Foz do Iguaçu - Tel. (45) 3029-1929 / 3029-1928) que, embora seja um hotel relativamente confortável, acho que não seja um padrão 4 estrelas como estava anunciado no site de compras, entretanto, isso não influenciou em nada, já que achamos o hotel bom e os funcionários foram extremamente simpáticos e atenciosos conosco, nos dando várias dicas sobre os passeios sempre que solicitado.
Pelo que pudemos perceber o hotel estava em fase final de reforma, então estava tudo novinho!
1º DIA
O tempo estava nublado com uma garoinha, mas isso não impediu que nos divertíssemos muito!
Fomos no Parque das Aves (entrada R$ 20,00), tinha pesquisado que próximo ao parque, há um estacionamento que cobra R$ 10,00 (preço único), mas nem usamos, pois tivemos grande sorte em encontrar uma vaga no estacionamento do Parque (segundo o rapaz da Agência dentro do Hotel essas vagas são bastante concorridas).

O parque é uma maravilha, muitas espécies de aves e muita cor! Alguns viveiros são bem amplos, sendo possível adentrá-los, as aves ficam bem próximas dos visitantes, algumas arriscam até um voo rasante!
Achei particularmente lindas as araras...



Ficamos no Parque das Aves, mais ou menos, umas 2h30 e depois fomos para o Parque Nacional do Iguaçu, pois fica em frente.



Compramos os ingressos (R$ 25,00 para brasileiros). Dentro do parque circulam ônibus de dois andares com desenhos muito bonitos dos animais que habitam o parque. Esses ônibus fazem algumas paradas que levam às atrações do parque.
A primeira parada é para fazer a Trilha do Poço Preto (9 km), que decidimos não fazer. Descemos na segunda parada, local em que fica o Hotel das Cataratas (dentro do parque) e se tem acesso à Trilha das Cataratas, onde é possível ter uma bela visão e conseguir boas fotos das cataratas. Essa trilha é curtinha, levamos, aproximadamente, 1h30 para percorrê-la e termina na última parada do ônibus.



A cada parada para foto se tem um ângulo diferente das cataratas, um verdadeiro espetáculo!




Durante o caminho encontramos muitos quatis que transitam pra lá e pra cá entre os visitantes sem nenhuma cerimônia!!!


No final da trilha (onde se chega na última parada) acessamos um elevador panorâmico e ficamos bem próximos de uma das quedas, muito bonito!


O Restaurante Porto Canoas fica na última parada, tínhamos planos de almoçar lá, mas, mesmo já sendo tarde, estávamos tão ansiosos para fazer o Macuco Safari (passeio de bote) que resolvemos almoçar depois. Subimos de ônibus até o local em que iniciamos a trilha das cataratas para ter acesso ao passeio que, no local custa R$ 140,00 por pessoa, mas como havíamos comprado na Agência do Hotel, pagamos R$ 120,00 cada e só tivemos que trocar os nossos tickets por ingressos.
Um trenzinho puxado por um veículo leva os visitantes mata a dentro ao local onde estão os botes. Durante o percurso o guia vai narrando curiosidades sobre o parque e fala sobre a flora e fauna local.
Ao chegar ao destino é possível comprar uma ficha para os lockers (R$ 5,00), muito útil por sinal! Minha dica é levar chinelos de borracha, uma toalha pequena para enxugar os pés na volta e um short de tecido leve, além de comprar uma capa de chuva (R$ 5,00 fora do parque e R$ 7,00 dentro do parque), pois o passeio de bote é MA-RA-VI-LHO-SO, mas molha muito!
Embora não haja palavras que descrevam a grandiosidade, esse passeio é simplesmente fantástico, o bote vai até bem próximo das quedas e a galera vai ao delírio!!! Muita emoção, muita adrenalina, muuuuito bom!!!
Olha aí o bote do Macuco Safari!
Retornamos do passeio era pouco mais de 16h, queríamos voltar até a última estação pra ir "almoçar" no Restaurante Porto Canoas, mas um dos funcionários do parque informou que o restaurante já estava fechado (fecha às 16h), então só nos restou retornar com fome mesmo e achar um local fora para comer.
Fomos pra Argentina e almoçamos/jantamos no Restaurante El Quincho del Tio Querido (mais detalhes clique aqui), que por sinal é muito bom! Mas antes passamos no Duty Free Puerto Iguazu pra fazer umas compritchas!

2º DIA
Nesse dia visitamos a Usina Hidrelétrica Itaipu, as visitas devem ser previamente agendas por telefone ou pela internet.
Existem dois tipos de passeios para turistas, o Panorâmico e o Circuito Especial. Fizemos o segundo (R$60,00 por pessoa, estudante paga meia).
Início com um filme sobre a construção e história da hidrelétrica, muito interessante.
Depois pegamos um ônibus com um guia que vai explanando pontos interessantes sobre o funcionamento da Usina.
Esse ônibus faz algumas paradas para fotos...


As comportas estavam todas fechadas, o guia disse que apenas 10% dos dias do ano elas permanecem abertas.
Posteriormente é iniciado o passeio no interior da Usina.


O elevador não marca o andar, mas sim o quanto estamos acima do nível do mar.

Como é Binacional,  tudo em Itaipu é (rigorosamente!) dividido ao meio, metade brasileiro, metade paraguaio, uma linha amarela no chão separa os territórios. Até a entrada principal tem duas portar, uma do lado brasileiro com um segurança brasileiro e outra do lado paraguaio com um segurança paraguaio, tudo isso a uma distância de alguns passos. Os funcionários e supervisores (de um mesmo setor) são em quantidades equivalentes para cada nacionalidade.
Tudo é muito grandioso e levou décadas para que a obra fosse concluída. Fico pensando que desafio para a equipe que planejou, projetou e participou da construção da Usina, uma verdadeira obra da engenharia,  surreal!
À tarde seguimos para a Ciudad del Este, no Paraguai. Durante o trajeto, logo que entramos na rua que leva à Aduana, observamos uns homens parados, tentando impedir que os carros avançassem, informando que o caminho está interditado. Isso tudo pra que a gente pare e estacione nos locais que eles indicam, mas não paramos.
Mais pra frente um senhor de bicicleta emparelhou com o carro e nos indicou um estacionamento bem próximo à fronteira, ainda do lado brasileiro (R$ 30,00 preço único). Pois bem, deixamos o carro lá e atravessamos a Ponte da Amizade a pé.
Paramos na Aduana para ter nossos passaportes carimbados (recordação!), mas a grande maioria das pessoas passam direto sem nenhum problema.
As coisas por lá são meio confusas, tem barracas por todos os lados, uma confusão de carros (não vi semáforos!), ambulantes vendendo de tudo um pouco: meias, pen drive, medicamentos, etc!
Fomos direto até a loja Monalisa para fazer comprinhas! Adorei a loja, com bastante variedade e preços mais convidativos do que os do Duty Free de Puerto Iguazu.
Dentro da loja tem um restaurante que parece ser bem bacana.
Depois demos uma passadinha na Nave Shop, que particularmente não gostamos muito. Por último entramos no Shopping Ciudad del Este que fica pertinho da Aduana e que achamos bem legal!
Já era a tardezinha quando fomos embora para novamente ir almoçar/jantar na Argentina!
Antes de escolher um local para nossa refeição, fomos  até a Avenida  Hipolito Yrigoyen, pois no dia anterior vi que tinha uma adega bacana e o Empório Gourmet Prazeres da Mesa que, diga-se de passagem, fiquei encantada e que conto mais sobre o lugar aqui.
Na Avenida Victoria Aguirre tem uma lojinha de doces lilás e branca, com a vaquinha do chocolate Milka na frente. Lá tem grande variedade de chocolates Milka e outros docinhos com preços mais camaradas do que os do Duty Free!
Em seguida rumamos para a Avenida Córdoba que é um local com vários restaurantes muito simpáticos, escolhemos o Restaurante Aqva (mais detalhes clique aqui) para fazer nossa refeição. Escolha perfeita!
Já no início da noite e saciados de boa comida seguimos para a Avenida Brasil onde acontece uma feirinha, onde são comercializados salames, queijos e outras iguarias. Demos uma passadinha rápida, mas não nos demoramos, pois estávamos muito cansados.

3º DIA
Esse foi o dia em que visitamos o Parque Nacional Iguazu, o caminho que leva ao parque é muito bonito, bem arborizado.
A previsão do tempo era de chuva o dia todo, entretanto, pela manhã só estava nublado e frio (ainda bem!) o que não interferiu em nosso passeio pelo parque.
Compramos os ingressos, 115 pesos para brasileiros. O parque só aceita peso, caso seja necessário é possível fazer o câmbio em uma lojinha ao lado da bilheteria, só não sei se é vantajoso ou não, pois não precisamos utilizar esse recurso.


  
Bem próximo a entrada do parque há um trenzinho que leva os turistas a dois pontos, a Estação das Cataratas e à Garganta do Diabo. Nas estações ficam funcionários dos parques que anunciam pelo microfone o destino do próximo trem (pois correm na mesma linha os dois sentidos).
Descemos primeiro na Estação das Cataratas e fizemos o Circuito Inferior, onde, por meio de pontes, se tem uma visão bem próxima de quedas menores. A sensação é de estar dentro da mata, conhecendo os cantinhos mais escondidos! Levamos aproximadamente 1h para percorrer todo o percurso.


Em seguida, demos início ao Circuito Superior, onde temos uma visão pela parte de cima das quedas (impressiona a altura). Esse circuito é um pouco mais curto, mas não menos belo.
  


Após percorrer os dois Circuitos pudemos fazer a comparação entre o Parque brasileiro e o Parque argentino: o primeiro rende fotos melhores, mais distantes e panorâmicas, enquanto que o segundo no Circuito Inferior achei o contato com a natureza mais íntimo e no Superior é possível ver o rio correr calmamente antes daquele tanto de água despencar! De qualquer maneira, acho que vale a pena visitar os dois, pois é possível visualizar de diferentes ângulos a mesma obra-prima divina!
Voltamos para pegar o trem que leva à última estação. Enquanto esperávamos o trem vimos um quati peralta roubar o sanduíche de uma garotinha que ficou muito brava!!!
  

Enfim o trem chegou e fomos até a Estação Garganta do Diabo. De lá é possível fazer o passeio de bote pelo lado Argentino, mas estava muito frio e decidimos não fazer. Na verdade, na verdade, o marido ficou com receio de fazer esse passeio pelo lado Argentino, pois em nossas pesquisas, lemos em vários blogs que a equipe que faz os passeios desse lado é mais audaciosa do que a do lado brasileiro!
Anda-se uns 10 minutos até encontrar a grandiosa queda... ufa, é de tirar o fôlego!
Impressionante...
Faz muuuuito frio perto da Garganta do Diabo, mas não dava vontade de ir embora, só de ficar ali registrando tudo, para que nada passasse despercebido.
Retornamos à Estação e a chuva começou muito forte, por isso fomos embora sem explorar mais o parque.
Até que enfim, nesse dia, conseguimos almoçar perto do horário que gente normal almoça! Escolhemos o Restaurante  La Cabaña  (veja o post aqui) em Foz de Iguaçu, porque ficava perto do nosso hotel, tudo muito delicioso!
No dia seguinte bem cedinho teve fim a nossa aventura... que venham outras!

Um comentário:

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